LER: A lesão por esforço repetitivo que atinge a muitos
É possível tratar a LER e minimizar seus efeitos com visitas periódicas ao quiropraxista
Quem nunca ouviu falar em LER? A famosa lesão por esforço repetitivo acomete cerca de 3,5 milhões de brasileiros, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além de atingir uma parte considerável da população, a LER é uma das doenças ocupacionais que mais resultam em incapacidade temporária, deixando vários trabalhadores sem poder exercer seu trabalho.
Mas o que é a LER?
Considerada uma síndrome, a LER agrupa diversos grupos, como tendinite, bursite, síndrome do túnel do carpo, dentre outros, afetando os nervos, músculos e tendões, geralmente dos membros superiores. Isso, repetitivamente, causa inflamação e pode comprometer a funcionalidade dos membros com o tempo.
“Na maior parte das vezes, essa lesão é ocasionada devido ao movimento de atividades inadequadas recorrentes, que causa a inflamação e gera dor”, afirma a quiropraxista Inajara Maciel, que atende diversos casos de LER, principalmente em trabalhadores que passam horas em frente ao computador.
Vale ressaltar que qualquer região do corpo pode sofrer as lesões, como a lombar, caso ela sofra com sobrecarga constante, ou o calcanhar, em pessoas que caminham ou correm longas distâncias.
Como tratar
Além do uso de anti-inflamatório na fase aguda da dor, tratamentos alternativos, como a quiropraxia, podem minimizar os sintomas da LER. “Os ajustes da quiropraxia visam restaurar e devolver a mobilidade, que fica muito restrita com a inflamação. As sessões aliviam a dor e recuperam as funções das partes lesionadas”, explica Inajara.
Junto da quiropraxia, atenções ergonômicas (costas eretas e apoiadas, ombros relaxados, mãos apoiadas, cervical alinhada, entre outros) são essenciais.
LER ou Dort?
As duas siglas, LER e Dort (Doenças Osteoarticulares Relacionadas ao Trabalho), têm o mesmo conceito, abordar lesões ou doenças relacionadas ao esforço repetitivo. O termo Dort foi criado pelo INSS para caracterizar traumas decorrentes do trabalho e, para ser diagnosticado como tal, precisa de vistorias no ambiente de trabalho.