A quiropraxia mudou a minha vida, por Inajara Maciel
O texto de hoje no blog da MR Quiropraxia será um pouco diferente. Hoje, a quiropraxista Inajara Maciel conta a história de como ela conheceu e se apaixonou pela quiropraxia, essa medicina alternativa que realmente tem o poder de cura, como ela sentiu na prática. Acompanhe!

Meu nome é Inajara Maciel, sou do Rio Grande do Sul, casada e há quase cinco anos estou na região de Curitiba. Minha relação com a quiropraxia começou lá atrás, quando era mais jovem. Sou professora desde os 16 anos, fiz magistério e depois faculdade de Matemática. Por mais de 20 anos, lecionei no Rio Grande.
Paralelamente, realizei cursos de Massoterapia. Como eu havia quebrado o braço na infância, minha musculatura era um pouco diferenciada – fui diagnosticada com um cisto sinovial no punho direito. O cisto sinovial é um tumor benigno que se manifesta em forma de nódulo arredondado, formando-se acima dos tendões e das articulações dos dedos ou punhos.
A massoterapia foi muito importante nesta caminhada toda, pois aprendi técnicas a mais sobre o corpo, seu comportamento e suas respostas mediante os estímulos. Porém, os constantes movimentos no punho ficaram mais difíceis por conta do cisto. Então, eu resolvi estudar a Quiropraxia. Iniciei a faculdade na Feevale-RS, uma das poucas instituições que ofertam o curso de bacharelado no Brasil.
Agravamento da situação
O ponto de estresse no meu punho inflamou muito com as movimentações, e eu perdi a mobilidade da mão direita. Não conseguia pegar nada, minha mão estava uma bola. Eu me afastei do trabalho, pois mal conseguia mover a mão, e um traumatologista me indicou a cirurgia. Fiz o procedimento enquanto estava no primeiro ano da faculdade de Quiropraxia.
Após a cirurgia, o inchaço reduziu, mas não o cisto. O médico então fez o meu encaminhamento para a aposentadoria, já que eu não conseguiria mais trabalhar, nem como massoterapeuta, como professora ou quiropraxista.
Fiquei um mês em casa. A depressão tomou conta de mim e decidi largar o curso de quiropraxia -- afinal de contas, a mão seria a minha ferramenta de trabalho.
O recomeço
Fui à instituição para trancar o curso e, na Clínica Escola, um professor viu meu braço na tipóia e perguntou o que tinha acontecido. Enquanto eu contava, ele pegou meu braço, como se fizesse um carinho por compaixão ao ouvir minha história. E, após cinco ou dez minutos, me orientou para voltar à sala de aula.
Eu fui. Desconfiada. Falei que ia trancar o curso e o professor me mandou para a sala. Sentei e ouvi a explicação do conteúdo que, de tão interessante, resolvi anotar. Foi então que veio a minha surpresa... sem nem pensar ou sofrer, eu consegui pegar a caneta com a mão direita e anotar!
Voltei para a Clínica Escola para questionar o professor e perguntar o que ele tinha feito, e ele disse: "Eu fiz quiropraxia!". Mais que feliz, decidi que não era a hora de trancar o curso.
O professor fez o tratamento no meu punho durante um mês. Eu me formei e me tornei quiropraxista!
Na sequência, fiz minha pós-graduação como "Especialista em Clínica Avançada em Quiropraxia", pela Feevale-RS também. Continuo tratando e fazendo a manutenção do meu punho com a técnica.
Cheguei a montar uma clínica multidisciplinar no Rio Grande do Sul, com 14 profissionais da saúde. Mas decidi vir para Curitiba por questões familiares e iniciar a quiropraxia por aqui, cidade em que atuo há 4 anos e meio, na minha clínica, juntamente com um massoterapeuta.


Planos para o futuro? Expandir e abrir uma clínica multidisciplinar, semelhante a que eu tinha no RS, aqui em Curitiba, e levar a quiropraxia – tanto a preventiva quanto a curativa - para o conhecimento de mais e mais pessoas que pensam em desistir por conta de uma dor ou um problema.