Mitos e verdades sobre a quiropraxia
Técnicas manuais podem ser aplicadas em vários quadros, especialmente de forma preventiva, e em todas as idades
Apesar de muito difundida nos Estados Unidos, a quiropraxia ainda é um mistério para muitos brasileiros -- por isso, muitos se surpreendem com a melhora sentida. Alguns acreditam que ela não possa tratar certas dores, outros têm medo por conta do barulho dos estalos.
Hoje, vamos falar sobre os principais mitos da quiropraxia, para que não haja dúvidas em relação ao tratamento. Vamos lá?

Só devo me consultar quando tiver dor
Não! Na verdade, como em muitas outras especialidades, a quiropraxia deveria ser preventiva. Os ajustes no corpo visam prevenir lesões e outros problemas, como questões posturais e desalinhamentos do dia a dia. Além disso, o tratamento promove a conscientização postural e o alinhamento da coluna, eliminando muitos dos incômodos do dia a dia.
A quiropraxia dói
Em alguns casos, é comum sentir um desconforto, principalmente logo após o ajuste. Isso acontece quando o local tratado está muito inflamado ou sensível. No entanto, sentir dor é uma exceção, já que a manipulação causa o alívio dos incômodos e de outros desconfortos, que deixam de existir com o passar do tempo e das visitas.
Ela não serve para o meu problema
A quiropraxia pode ser feita por todas as pessoas, de todas as idades, de bebês a idosos. Ela trata doenças que estejam relacionadas ao sistema nervoso, como dores nas costas, no pescoço, na cabeça, problemas posturais e musculares, hérnias, articulares, respiratórios… Enfim, são inúmeros os problemas e dores que podem ser tratadas com a quiropraxia.
Na primeira consulta, a profissional fará uma entrevista completa -- uma espécie de anamnese --, para entender suas queixas e rotinas e, assim, avaliar o seu corpo e a percepção que o paciente tem de si próprio.
Quiropraxia é só estalo
Os profissionais de quiropraxia precisam de 4 ou 5 anos (dependendo do currículo) de graduação para exercer a função. Na faculdade, eles estudam diagnósticos de distúrbios, formas de tratamento e as metodologias mais adequadas. O estudo e a capacitação são constantes para um entendimento global dos problemas, buscando sempre a origem. Por vezes, a sessão não vem acompanhada somente de estalos. É possível utilizar outros equipamentos para complementar o tratamento.

Já me estalo, isso é bom?
Estalos sem conhecimento não são bons. Apesar do alívio momentâneo, a prática recorrente pode trazer problemas articulares, principalmente se os movimentos forem agressivos ou incorretos.
Tenho que ir ao quiropraxista a vida toda
A frequência das visitas é determinada após a primeira consulta. É quando a quiropraxista analisa o problema e informa o prazo para que a melhora seja sentida. A manutenção deve ser periódica, mesmo quando as dores não estiverem presentes.
A coluna sofre estresse constante, portanto, os ajustes são fundamentais. As consultas regulares fazem parte de um estilo de vida, preventivo e para se sentir bem.
Quiropraxia é cara
O tratamento tem ótimo custo-benefício, se for pensar na durabilidade dos resultados, no não uso de medicamentos químicos ou de cirurgias. É mais efetiva do que muitos tratamentos convencionais e serve como prevenção para inúmeras situações, incluindo até mesmo questões respiratórias, como as sinusites.
“A quiropraxia deve ser uma prática constante, de conscientização corporal, mental e de saúde”, analisa Inajara Maciel, quiropraxista em Curitiba que atende no bairro Portão.